INFORMATIVO RENTABILIDADE - OUTUBRO 2025
Prezado participante,
No Brasil, a atividade econômica tem apresentado sinais de desaceleração no 3º trimestre, assim, as discussões sobre o início do ciclo de cortes na taxa de juros ganharam força, impulsionadas pelo recuo das expectativas de inflação e pela continuidade da queda em parte dos núcleos. Esse movimento favorece a atuação do Banco Central, embora as projeções da autoridade monetária e a inflação corrente ainda permaneçam fora da meta.
No campo político, o mês trouxe reviravoltas relevantes. A popularidade do governo, que vinha em ascensão principalmente devido à pauta internacional, pode sofrer uma reversão parcial. No fim de outubro, a megaoperação que paralisou o Rio de Janeiro ganhou apoio popular e recolocou o tema da segurança no centro das atenções. Essa questão tende a permanecer relevante e influenciar o debate político nos próximos meses, especialmente à medida que novas pesquisas de popularidade forem divulgadas.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve reduziu a taxa de juros em 0,25%, para o intervalo entre 3,75% e 4,00%, conforme amplamente esperado pelo mercado. Apesar da manutenção do ciclo de cortes, o discurso mais duro da liderança do Fed em outubro aumentou as incertezas sobre os próximos passos. A combinação entre sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho e inflação ainda elevada tem ampliado a volatilidade nos mercados globais.
No cenário internacional, as relações comerciais começaram o mês com uma escalada de tensões: a China anunciou restrições às exportações de terras raras, e os Estados Unidos responderam com a intenção de aplicar tarifas de 100% sobre produtos chineses. Posteriormente, o tom se amenizou com a retomada das conversas entre Xi Jinping e Donald Trump e o anúncio de uma trégua de 12 meses.
Diante desse contexto, a bolsa brasileira manteve o movimento de alta iniciado em agosto, encerrando outubro com valorização de 2,3%, em sua máxima histórica. Contudo, durante boa parte do mês, o índice operou no terreno negativo, pressionado pelo aumento das tensões entre EUA e China. A recuperação ocorreu gradualmente, impulsionada pela divulgação de índices de inflação abaixo das expectativas, reforçando as apostas de início do ciclo de afrouxamento monetário pelo Banco Central em breve.
Desempenho dos Planos Fundambras:
• Plano Básico Financeiro: retorno de 1,11% no mês (11,50% no ano)
• Suplementar Financeiro: rentabilidade de 1,06% no mês (11,51% no ano)
• Vitalícios: desempenho de 0,92% no mês (9,82% no acumulado do ano)
Se tiver dúvidas em relação ao seu plano de aposentadoria, não hesite em entrar em contato.
Atenciosamente,
Administração Fundambras
